quarta-feira, novembro 22, 2006

Um dia na minha vida em três atos: Introdução

A maior curiosidade que meus amigos, familiares e amantes manifestam com relação ao fato de eu morar fora é o que eu faço no meu dia-a-dia. Como se houvesse muita diferença entre o quotidiano belga com o brasileiro ou o japonês.
Preocupado em sanar essa curiosidade eu descrevi detalhadamente abaixo um dia qualquer da minha vida aqui na Bélgica em três atos: MANHÃ-TARDE-NOITE.
Leiam e releiam, reflitam*.

*Agora é só escrever um post sobre o que a gente come aqui e um post sobre o frio que todas as perguntas imbecís tornar-se-ão esclarecidas.

Um dia na minha vida: MANHÃ

6 :30 am : Toca o despertador do celular e só então eu me lembro que eu tenho que mudar urgentemente a campainha dessa bosta pelo meu bem e dos vizinhos também. Volto a dormir.

7 :30 am : Acordo novamente mas agora com os cachorros que raspam a porta do quarto implorando por comida. Amaldiçoo a humanidade e volto a dormir.

8 :00 am : Só agora me dou conta de que estou atrasado pra caralho, levanto da cama blasfemando e saio correndo pro banheiro para fazer expresso meus três "B’s" matinais (barro, barba, banho). Me corto na barba e entra shampoo nos meus olhos no banho. Saio de casa atrasado e esqueço de dar comida aos cachorros.

9 :00 am : Com exatos 30 minutos de atraso eu chego no trabalho após provocar acidentes pela estrada e descubro que pela décima vez no mesmo mês roubaram minha vaga no estacionamento. Desço do carro puto como sempre e esvazio os dois pneus da frente do carro que está parado na minha vaga. É a primeira vez que eu vejo esse carro na minha vaga. Se fosse um caso reincidente eu esvaziaria os quatro pneus como costumo fazer.
Entro no carro e fico rodando atrás de uma raríssima vaga a menos de 5 km do local.

10:15 am: Entro na minha sala puto e suado querendo estuporar a fuça dos engraçadinhos que respondem o meu “Bom Dia!” com um “Boa Tarde!”. Felizmente parei uns 3 km da empresa e tive tempo, durante a caminhada de bolar uma boa desculpa para meu diretor afinal já é a décima vez que roubaram minha vaga no estacionamento. Como a empresa que eu trabalho possui 3 unidades, de hoje até o final do mês eu estarei todas as manhãs em reunião numa outra unidade.

10 :30 am : Após percorrer vários departamentos passando cantada nas coleguinhas mais gostosas, vou diretamente para a sala do café onde desfrutarei de meia-hora de paz e fofocas do tipo “quem-tá-comendo-quem“ ou previsões sobre o Anderlecht X Standart de Liège essa noite.

11 :00 am : Agora sim começa minha doce labuta ! Minha primeira função do dia: verificar meus e-mails. Hoje é um dia especial pois entre os 40 mails não lidos apenas uma dúzia é relativo ao trabalho. Todos os outros possuem títulos sugestivos como “arrombando um rabo” ou “Perversa safada”. Mails assim vem das mesmas duas pessoas, (Wilson Roberto e Kris Cotonier). Eu realmente reluto em acreditar que eles façam algo de produtivo durante o dia mas pacientemente eu abro mail por mail.

12 :15 am : Telefone toca, é a gostosinha da minha assistente querendo saber se eu vou almoçar. Como estou faminto e praticamente já acabei de ler os mails, não reluto nem um minuto em encerrar minha manhã indo almoçar com ela.
O restaurante da empresa está lotado, sentamos ao lado de uma gorda que assoa o nariz a cada cinco minutos e me faz perder o apetite pelo salpicão de frango. Quando começamos a fofocar, meu diretor se junta a nós e nos obriga a almoçar ouvindo suas prospecções sobre o projeto MIO e as dificuldades do projeto MAO.
Termino o almoço com náuseas e vou ao banheiro vomitar. Esqueço de tirar a gravata do caminho e dou um belo banho de « fricasée de volaille » sobre ela. Quando vou limpá-la faço uma molhacela sem fim e saio do banheiro com a braguilha molhada como se eu tivesse mijado nas calças.
Amaldiçoo a humanidade e me preparo para uma tarde infindável.

Um dia na minha vida: TARDE

14 :00 pm : Após vomitar o almoço, vou até a sala do café tirar o gosto ruin da boca e aproveitar o ensejo para tecer comentários com meus colegas sobre os trajes das gostosas que vimos no restaurante : “Fulana fica um tesão com aquela calça, não?“, “Ah, o decote de Beltrana …“ . Meu celular toca, é o meu diretor avisando que temos uma reunião de última hora sobre o projeto YYZ e que eu tenho até as 4 da tarde pra finalizar minha apresentação que teoricamente deveria estar pronta há quinze dias. Vou ao banheiro vomitar novamente.

14 :30 pm : Finalizado o ritual do vômito na gravata, decido que é hora de ter uma attitude “pró-ativa” com relação a reunião e chamo minha assistente gostosinha aos berros na minha sala. Faço uma relação do que eu preciso para a apresentação das 16h00 e sou enfático em frisar que eu vou comer o cú dela e de toda a equipe sem amor se essa porra não estiver pronta em uma hora. “UMA HORA, CARALHO !“
Ela deixa a sala chorando e eu me preparo para fazer uma das coisas que mais me dá prazer ao dia : cagar remunerado. Para tornar a experiência mais completa eu levo junto meu palm-top para poder jogar “paciência“ ou “jogo-da-velha“ enquanto cago. Cago aos quilos me divertindo com os games quando meu celular toca. É meu vizinho avisando que os cachorros estão uivando. “OS CACHORROS, PORRA !!! “. Ligo para minha mulher para avisar que esqueci novamente de alimentá-los pela manhã e após me mandar pra puta-que-pariu ela aceita sair no meio da aula para ir até em casa resolver essa pendenga.

15 :30 pm : Apesar de satisfeito pela hora-cagada remunerada, recebo com apreensão a notícia de que a equipe ainda não finalizou a apresentação da reunião. Ligo para a puta da minha assistente e solto o verbo. Deixo claro para essa vadia que ela seria muito mais eficiente se não ficasse pensando em pica de macho o dia todo. Dou mais dez minutos para a finalização. “DEZ MINUTOS,CARALHO !!!! “
Ligo para o IT para virem rápido olhar o que se passa no meu lap-top para evitar o que aconteceu da última vez quando ao meio da minha apresentação no telão o explorer abriu sozinho numa página de putaria e não parava mais de abrir pop-ups com os dizeres “SIGN NOW !!! “ até travar. Sem nenhum tato o Mané do IT disse que acabou de limpar vários “spybot“do mesmo e que seria melhor se eu evitasse usar o lap-top da empresa para acessar sites pornôs. “ Filho da puta …“ (penso eu baixinho.)

16 :20 pm : Com a apresentação finalmente finalizada por aquele bando de incompetentes, enfim entro na sala de reunião com somente 20 minutos de atraso. Peço licença e todos me olham atravessado. Finjo que nada está acontecendo e sento na ponta oposta da mesa. O blá-blá-blá é intermitente e para não dormir eu aproveito minha posição estratégica na sala para bater meu próprio recorde num game de arremesso de pinguin. Após sei-lá quanto tempo sou convidado a fazer minha apresentação. Coloco o cabo VGA no meu lap-top e num enorme telão começam a desfilar caprichosos slides sobre custos, prazos e etapas. Ninguém presta atenção. Talvez estejam todos tentando quebrar o recorde de arremesso de pinguin.
De repente o explorer abre sozinho e o computador trava. Antes que apareça um cú arreganhado no telão eu aproveito o desinteresse total dos outros participantes para arrancar o cabo VGA do lap-top e encerrar minha participação por questões técnicas. Ninguém se importou e a reunião terminou.

17 :45 pm: Recén saído da reunião, meu celular toca. Era a minha assistente boazudinha querendo saber se tudo correu bem. Óbvio que eu não agradeci pois não gosto de criar precedentes mas exigi as bolas do cara do IT flambadas numa bandeja.
No estacionamento, meu segundo e último prazer da tarde : uma vaquinha com ares indignado acompanha um guincho removendo o carro dela da MINHA vaga. Me senti pleno, mesmo tendo que andar tres kilometros para buscar o meu carro.

Um dia na minha vida: NOITE

18 :30 pm: A noite para mim é o momento de reflexão e analise de minhas atitudes numa tentativa de procurar sempre ser uma pessoa melhor e me aproximar do meu eu-interior em busca de respostas para minhas indagações mais profundas. Rumo então para o boteco com alguns colegas de trabalho alcoolatras. O boteco varia conforme a ocasião. As vezes é o “Café du Lac” em Rixensart quando queremos falar mal dos nossos diretores sem belas xoxotinhas para desviar nossa linha de raciocínio, às vezes é o “la Clé Verte” quando queremos apreciar e falar de xoxotinhas sem que assuntos corporativos atrapalhem nossa linha de raciocínio. Finalmente, quando não queremos falar de nada vamos ao “Cubana Café” em Rosières. A música lá é tão ensurdecedora que mesmo se surgisse algum assunto interessante nunca conseguiríamos discorrer por muito tempo pois acabaríamos com a voz na metade da narrativa.
Optamos hoje pelo “Café du Lac”. Paro meu carro no lado de cá da rua pois o lado de lá muda a cidade e o idioma e se um policial flamengo me pega bêbado entrando no carro ele não me deixa nem dar a partida. Já do lado de cá, os policiais wallons são amigões e não enchem o saco pois eles também não querem argumentar com bebum.
Entro no bar e peço minha primeira cerveja relaxante.

20:00 pm: Após oito cervejas relaxantes e muita fofoca maldosa contra os imbecís dos diretores da empresa, faço uma merecida pausa para o primeiro pipi e aproveito o ensejo para ligar pra casa e avisar a patroa que estou tomando um chopinho com os amigos mas que logo-logo já estarei em casa. Lavo as mãos e volto pro balcão.
O papo continua, cada um conta uma história corporativa mais cabeluda que o outro, dá-lhe cervejinha relaxante, “o fulano vetou minha proposta, aquele filho de uma puta prenha...”, e dá-lhe cervejinha relaxante. Alguém do outro lado do balcão resolve se meter na história também contando um causo que ocorreu com ele em 1984 quando ele era escriturário do banco tal, e dá-lhe cervejinha relaxante.

22:30 pm: Um sem-número de cervejinhas relaxantes depois eu reparo que a garçonete horrorosa (que a meu ver usa dentadura) está ficando mais bonita do que nunca. O papo também já mudou: ao invés de malhar o chefe agora estamos trocando emocionadas juras de amizades eternas. Vou ao banheiro e mijo na lixeira pois não consigo acertar a privada. Mijo no meu sapato novo também e mijo nas mãos. Saio sem lavá-las. Reintero minha amizade eterna e o meu “nada nos separará” a todos do grupo com um forte abraço e apertos de mãos mijada e sigo só o meu caminho.
Entro no carro e tenho dificuldades para retirá-lo de onde eu estacionei. Quando finalmente consigo finalizar a manobra eu noto que o carro que estava parado na frente do meu e o carro de trás estão com o alarme disparado. Pego a estrada olhando para minha estrela guia e tapando um olho para que a visão de duas estradas voltem a ser a de uma estrada só.

23:00 pm: Chego em casa e deixo o espelho retrovisor no pilar do estacionamento do prédio. Subo rastejando os quatro intermináveis andares que me separam do chão à minha cama.
Abro a porta desesperado, tropeço nos cachorros e rumo imediatamente ao banheiro. Inútil. Eu me esqueci de tirar o bilau pra fora e me mijo todo. Vomito na banheira e na pia. Abro a torneira mas a pia entope a a água vomitada se espalha pelo banheiro todo. Escorrego e caio sobre a água com vômito. Nesse momento eu escuto minha esposa fechando a porta do quarto à chave. Num breve momento de sanidade eu consigo tirar toda a roupa e jogá-la na banheira, pego uma toalha limpinha e me enxugo.

00:00 am: Com os cachorros lambendo os resíduos de vômito que se depositaram por entre meus dedos dos pés, eu vou até a cozinha esfomeado e tento fritar um ovo. Não dá certo. Tento fritar outro. Novamente não rolou e me dou um ultimato: “Tem que ser dessa vez”. Jogo no lixo o terceiro ovo esturricado e desisto de comer. Ao meio da fumaça produzida pela fritura eu vou diretamente para o sofá da sala e durmo com metade do corpo pra fora.
Acordarei amanhã com dores atrozes pelo corpo todo e amaldiçoarei todos os deuses por eu ter esquecido novamente de trocar a maldita da porra da campainha do despertador do meu celular.


Obs: Se alguém quiser testar o jogo do pinguin, o link é esse AQUI

Pausa para um vídeo sensacional

Esse é um dos melhores vídeos do youtube que me indicaram recentemente. O norueguês maluco do vídeo se filmou tocando todas as notas do piano e batucando em todas as peças da bateria.
Depois disso ele editou tudo e ficou assim:

Detalhe: No final do vídeo ele diz que não sabe tocar nem bateria e nem piano. Genial ...

Amigos em três, ou melhor, quatro imagens:

Difícil colocar todos aqui mas teve três momentos especiais nessa viagem:


A nata do eixo-do-mal reunida em uma mesma noite
(da esqurda pra direita: Cassinhooooo, Joe Bass, Eric Gere, Renato Chinchilla, Paulin Arroizin e Primo Rusca)

Yuli e Virso, esses estão grávidos parindo mês que vem

Ricardo e Kátia, esses foram a surpresa da vez depois de meio-século sem contato

E finalmente a Camila, amiga querida e paixão das antigas. Tive que aumentar de três pra quatro imagens pois me dei conta que antes só tinha foto de machos e casais com comentários meigos. Coisa de viado total...

João Balalão em três imagens:

Tio coruja é foda, vejam só quem eu conheci nessas férias:


No colo de meu pai, João Balalão e o Macaco Joe.
(Meu sobrinho é o da esquerda)

Tiozão iniciando sobrinho na arte de encher a cara. Eu sei que é sacanagem dar Kaiser para o moleque mas na minha opinião é preciso passar pelo purgatório para alcançar o paraíso

E em pensar que a próxima vez que eu vê-lo ele já vai estar na faculdade ...

terça-feira, novembro 21, 2006

Brasil, en passant

Por seis meses, desde a compra do meu bilhete de avião, risquei num calendário cada dia que se passava até a data do meu embarque. Essa espera foi interminável. Cada dia durou o dobro de horas, minutos e segundos do que dura um dia qualquer na vida e finalmente, numa madrugada fria e chuvosa em Bruxelas eu embarco para aterrisar num final de tarde quente e ensolarado em São Paulo.
Os exatos 13 dias de estadia no Brasil se tornaram o equivalente a 13 horas, escoando uma a uma em 13 minutos.
O resultado é que não deu pra fazer grandes coisas pois os plano siam sendo abortados por falta de tempo. Delimitei um espaço físico com raio de 250 km mas não passei dos 120 km deste raio.
Pelo menos meu sobrinho eu conheci. Mesmo que ele não se lembre de mim na próxima vez que eu vê-lo, valeu cada minuto da viajem dar umas mordidas no Balalão.
A família praticamente toda teve o seu quinhão de atenção na medida em que o tempo voava e eu acho que a pessoa que eu menos dei atenção nesses dias foi ela, sempre ela minha mãe.
Os bons e velhos amigos tiveram overdose sobre overdose de álcool e da minha presença pois praticamente todo o final de dia eu tive o prazer de compartilhar alguns hectalitros de cerveja nas melhores companhias.
As amantes tiveram que ser sorteadas pelos 3 últimos números do resultado da loteria federal da semana e poucas dentre elas conseguiram a senha mágica para noites de orgasmos cósmicos multiplos.
Tudo foi muito rápido. Na próxima vez tenho que reservar no mínimo um mês de férias assim dá tempo de ir até a Princesinha da Serra, até os pagos do Xirú Bagual ou até mesmo numa noitada de pizza com minha turma paulistana que nem deu para eu ver dessa vez.
Vou ter que preparer melhor meu fígado para uma estadia prolongada. Dessa vez ele quase que miou …

segunda-feira, novembro 20, 2006

Que seja próspera nossa Tirana


Só mesmo voltando à coçassão, oops ao trabalho para ter tempo novamente de escrever algo sobre minhas intensas férias.
Claro que nem tudo é perfeito mas realmente é consolador saber que pisei só temporariamente em solo petralha. Alguns dias depois voltei para minha vidinha longe dos capadócios que sucatearam meu antigo país. Essa é a vantagem de um expatriado.
É o Brasil a cada dia mais semelhante com uma feliz e ensolarada Albânia.
Pensando nessa semelhança Brasil-Albânia e considerando que boa parte das empresas européias estão transferindo sede social e linhas de produção para a fodida e mal-paga europa do leste eu acho que o governo federal deveria, por conta de cortes de gastos, transferir toda a capital administrativa de Brasília para Tirana (capital albanesa).
Nada poderia ser mais perfeito! Seria a inserção brasileira no primeiro mundo e ainda por cima no habitat natural dos petralhas onde a igualdade social favorece a todos, do mendigo ao mendigo. Até o nome da nova capital administrativa brasileira tem tudo a ver com o governante atual da República Bananônica: Tirana! Nada mais sonoro e adequado ...
Para que o sonho da nova capital bananônica dê certo, é preciso deslocar TODA a máquina administrativa. Do primeiro ao 17° escalão. Não pode ficar nenhum assecla por aqui, todos tem que acompanhar o tirano, oops, o presidente nesse novo passo ideológigo. Sugiro até que se pague passagens para os simpatizantes mais exaltados. Tenho uma "sobrinha" querida que iria adorar ficar perto de seus ídolos da esquerda e ainda por cima rever um grande amor albanês que ela deixou no passado.
Quanto à Brasília, nós daremos um jeito. Terminaremos de grilar os "vazios urbanos", venderemos todos os apartamentos funcionais, residencias ministeriais bem como todos os edifícios administrativos para a iniciativa privada para custear esse sonho tão lindo. O importante é que quando a petralhada começar a se sentir incomodada com a distãncia, nada mais exista por aqui que possa convencê-los a retornar. Vão ter que continuar governando de lá longe.
Apóiem essa idéia e vamos tranformar a República Bananônica em um país mais justo e comunista.

quinta-feira, novembro 09, 2006

O Sonho ainda não acabou.

Calma crianças! A vida anda intensa, a bebedeira constante e infindável, os eventos sociais intermináveis mas eu juro que o sonho não terminou.
Tio Joe volta loguinho loguinho pois já já deixará esse país cheio de prazeres ilícitos para voltar pra casa lááááá no outro lado do oceano. Daí sim vai sobrar um tempinho para continuar com as amenidades.
Querem uma dica? Voltem semana que vem. Convidem os amiguinhos, peçam autorização para a mamãe e para a vovó e leiam todas as escrotices em forma de "atualizações" que serão postadas assim que minha vida voltar ao normal.