segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Minha vida Tarantínica


Estávamos, num desses dias, almoçando eu e duas colegas de trabalho gostosinhas e de seios arrebitados. Entre uma garfada e outra eu contava um episódio de minha vida para delírio e enjôo de uma platéia que aos poucos foi se juntanto à mesa querendo acompanhar a narrativa.
Deu-se então que a platéia começou a escolher um diretor de cinema para dirigir um filme sobre minha vida e o resultado foi apertado: 8 votos para Quentin Tarantino e 6 votos para Ed Wood.Teremos tempo para comentar futuramente sobre o assunto.
Qual história vocês querem primeiro:

1) Do dia em que eu perdi o dedão da mão direita numa festa de casamento e fiz o médico do PS militar passar mal

2) Do dia em que eu transformei o carro da minha mãma em conversível e fiquei chorando sangue

3) Do dia em que, sempre alcolizado, eu arranquei o portão de casa com meu carro sob olhares reprovativos de meu pai

4) Do dia em que eu tentei roubar um cone, a puliça me pegou e sodomizou meu ser

5) Qualquer uma das dezenas de ocasiões que eu dormi no volante e causei pânico e destruição

6) N.D.A.

Curiosidades internéticas:

Não é que a safadinha tinha página na internet? . A sacanagem maior fica por conta do endereço terminar em ".CU" e sem acento. Corretíssimo!

Deve ser amiga desse senador aqui, título e sobrenome redundantes, diga-se de passagem.

Como voce contaria pra sua família se voce trabalhasse nessa empresa aqui?

Bom, pra finalizar, estando em Uganda e precisando de cuidados médicos, NUNCA procure esse hospital. Eles estão andando pra você.

domingo, fevereiro 25, 2007

Recebendo reforços

Desde o último post, centenas de milhares de leitores me escreveram oferecendo ajuda contra os carrinhos de bebês abandonados pelas escadas do meu prédio.
Finalmente, ontem recebi o primeiro reforço na luta do bem contra os vizinhos folgados.


Obrigado Breno pela força e pela mijada ! Esse carrinho nunca mais será o mesmo desde então.


Quer participar dessa luta? Inscreva-se aqui!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A vingança dos justos

Vizinhança perfeita são duas palavras que juntas me soam tão irreal quanto papai-noel, loira inteligente ou gaúcho macho. Eu gostaria de morar em Melrose Place onde todos trepam com todas ou até mesmo em Pleasentville onde ninguém trepa mas também não enche o saco de ninguém. Mas não: vivo em um prédio onde velhinhas requenguelas rabujentas e crianças malcriadas e barulhentas disputam palmo a palmo espaço com casais em pé-de-guerra e vizinhos folgados.
A velharada eu até tolero pois elas vão dormir cedo, portanto torram a paciência menos horas por dia, além de que um dia eu também serei velho, brocha e cheio de coréga na boca. Os casais em guerra e as crianças barulhentas eu também consigo levar e relevar após a quinta dose de vodka e dois comprimidos de valiuns. O foda são os vizinhos folgados. Essa raça é o cancro da sociedade moderna que tenta a passos lentos civilizar-se. Eu tenho vários desses aqui no prédio.
Dois deles chamam atenção pelo excesso de folga, usando todas as áreas públicas do edifício como extensão de seus apartamentos. Não raro eu chego em casa e no meu andar tem uma estante podre ou uma bicicleta abandonada no hall e que só irá desaparecer dentro de duas ou três semanas depois de muuuuita reclamação. O pior é que são sempre os mesmos.
Esses mesmos vizinhos tem o hábito de estacionar os carrinhos de seus bebês na escadaria. É o cacete isso. Eu chego do supermercado cheio de sacolas e tenho que fazer malabarismos para passar por eles espremido entre o corrimão e a bosta dos carrinhos. Descer a roupa suja para ir à lavanderia ou subir com a roupa limpa também se torna uma missão digna de empregados do "Cirque du Soleil".
Um certo dia, após fazer contorcionismo para passar com minhas compras pela escada eu resolvi reclamar. Reclamei uma, duas, tres, várias vezes. De nada adiantou, os carrinhos de bebês continuavam lá, parecia provocação.
Foi quando eu descobri uma técnica de conscientização incrível, que funciona muito bem para educar gente folgada e, desde que comecei a aplicá-la, dois ou tres dias depois os carrinhos desapareceram! Depois de alguns meses eles teimam em voltar a entupir o corredor e as escadas com tranqueiras, então eu volto a aplicar minha técnica infalível e: Tchan-Tchan! Elas desaparecem poucos dias depois.
Além dos carrinhos de bebês, tenho usado minha técnica de conscientização social em absolutamente tudo que "esquecem" na área comum do prédio e nos carros que param de qualquer jeito no estacionamento. Para os carros acho que a técnica terá de ser aperfeiçoada e eu terei que passar do número 1 para o número dois.
Abaixo, uma foto minha em momento de fúria, aplicando minha exclusiva técnica de conscientização social em um dos carrinhos de bebê largado em área comum do prédio.

* Obs: esse carrinho é reincidente pela terceira vez. Se mijar dentro não funcionar mais, ele vai levar um barro logo logo ...




segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Vendido, drogado e prostituído

Como eu havia dito, tivemos na semana passada uma reunião européia da empresa onde trabalho, em Paris.
Faz tempo que eu não ia a Paris, uns bons anos. Para ser sincero, não mudou muito não. Apesar de eu não ter tido tempo para fazer turismo, todo o roteiro "turista brasileiro babaca" continuava lá, intacto (Notre Dame, Louvre, Eiffel, Arc de Triomphe e outras baboseiras).Verifiquei-os do topo da torre Montparnasse (horrível por sinal), do alto de seu terraço (59° andar).
O cocktail comemorativo do nosso encontro foi uma recompensa pelo nosso saco de filó que aguentou um dia inteirinho de blá-blá-blá enquanto, na verdade, queríamos estar em nossos quartos de hotel fazendo sexo selvagem com nossas colegas holandesas (essas sim as melhores mulheres de toda a europa!).
Na proporção em que aumentava nossa dosagem alcoolica (patrocinada pela Moët & Chandon), nossa exigência estética ia caíndo. Me apaixonei por inglesas, francesas, espanholas, fiz juras de amizade eterna a todas as minhas desavenças mortais que comigo trabalham, bebi até a última gota que nos foi oferta e, por fim, carregado por dois seguranças do hotel eu reencontrei meu quarto e pude dormir o sono dos justos.
Resumindo a ópera, eu consegui a oferta de emprego na Inglaterra!

I Love Paris

Paris by nigth
Photo: Joe Bass


Letra e música: Cole Porter

I love Paris in the springtime
I love Paris in the fall.
I love Paris in the winter
when it drizzles ...

... E assim vai

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Momento histórico:


Sim, é água !!!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ossos do orifício

Quarta feira eu tenho uma reunião européia da empresa onde trabalho. Será em Paris.
Vou tentar me vender como uma puta suja para os ingleses pois eu tava afins de morar um tempo na Inglaterra com dinheiro no bolso. Para isso eu preparei meu melhor terno, minha melhor gravata, minha melhor cueca, fiz uma máscara facial de abacate e acertei a sobrancelha.
Quem tira a sobrancelha sabe o quanto dói e pode imaginar o quanto eu estou mal-humorado nesse exato momento. Assim sendo, não vou escrever mais nada por hoje senão destilarei meu ódio pela humanidade.
Se os ingleses não me quiserem eu vou embora pra Gent. Putz, estive lá num encontro incrível nesse último final de semana (contarei a história toda com calma num dia desses). Adorei a cidade.

Encerro essa encheção-de-linguiça com uma foto notúrnica embriagada de Gent.

Humpf...

Leitora do Mês:

Mês de fevereiro: Silvia

Sim, este blog tem leitores, poucos porém sinceros. A nossa leitora do mês é a Silvia, simplesmente Silvia. Além de ler o "Life goes on" todos os dias como se fosse uma bíblia, Silvia obriga seus filhos adolescentes a ler as trivialidades por aqui publicadas e retirar verdadeiras lições de vida inúteis de um mundo fútil onde habitam as insanidades deste que vos escreve.
Para voce, Silvia e rebentos, meus sinceros agradecimentos, e Happy new ear* (*piada interna).