sexta-feira, outubro 26, 2007

Se é pra falar em viagens ...

Raramente eu discorro sobre minhas viagens pela Eurábia. É uma pena. Sei lá se é por falta de saco ou por falta de vergonha na cara, o fato é que quase todos os mêses eu vou para algum lugar diferente e nunca menciono nada por aqui. Vou me esforçar para mudar um pouco isso e procurarei postar relatos, mesmo que breves, sobre algumas de minhas andanças. Só que isso será feito sob minha ótica, combinado?

Comecemos por Londres:

God Save the Queen, The Beatles and The Who !


Recentemente estive em Londres visitando meu irmão. Pelo menos duas vezes ao ano eu vou até a terra da rainha Elisabeth, Charles Chaplin e Savanah Gold (atriz pornô) para tomar umas no “Pink Pussy Cat Puteiro’s Bar” e comer fish’n chips gordurentos embrulhados em papel jornal.
Ja fui para Londres de Eurostar (trem, ô mané!) e de Eurolines (busão, ô mané!), desta vez resolvi experimentar ir de avião, apesar da curta distância. Eu não conhecia ainda o serviço das empresas aéreas denominadas “low fare” (baratinhas, ô mané!) então foi uma boa oportunidade para experimentar um vôo Ryanair. Como sempre, os aeroportos onde essas companhias de pau-de-araras voadores operam ficam na puta-que-o-pariu. O bilhete diz que a saída é de Bruxelas-Sul mas a realidade é que sai de Charleroi, uma cidade ao sudoeste do país. E tome trem e bumba pra fazer o traslado. Em Londres não é diferente, aterrisamos em “London-Stansted”, o cú do mundo a uma hora e meia da capital

Os aviões da Ryanair são imperdíveis, verdadeiros out-doors voadores. Em todas as poltronas, em todas as portas de compartimento de bagagens de mão são afixadas cartazes publicitários. Só faltou a aeromoça trazer pendurada no rabo uma placa dizendo: “Sua publicidade aqui!”. Não tem suco de caixinha e nem barrinhas de cereais. Qualquer coisa que voce quiser consumir é pago a parte diretamente aos comissários de bordo.
Chegando na ilha, primeira chatice: pasar pela imigração. Clau, por ser européia, passa pelo lado reservado aos membros da comunidade européia. Filas com fluxo rápido e policiais alfandegários sorridentes. Eu, cucaracha, passo pelo lado reservado ao “resto” do mundo. Me misturo ao meio de refugiados afegães e pakistaneses e aguardo longamente a fila que passa em doses homeopáticas por policiais mal-humorados e carrancudos. Chega minha vez, a mesma ladainha, a mesma lenga-lenga, uma enxurrada de perguntas, só faltam enfiar o dedo no meu cu mas acabam cedendo e me deixam entras no país. Na cabine ao lado os “home” enquadram um pobre coitado e o levam para sabe-se lá onde. Na minha opinião nunca ninguém saberá, nem ele.

Pegamos então um busão fretado para ir ao centro de Londres. Lá chegando eu deixo gentilmente todos os passageiros descerem antes de mim e só então saio do bumba para pegar minha mala. Mala? Que mala? Uma mongolóida fez o favor de levar minha mala ao invés de pegar a mala dela. O pior é que as duas malas nem eram tão parecidas ao ponto de justificar uma distração e a minha bagagem pesava uns dez quilos a mais do que a dela. Moral da história: até a monga se tocar da cagada e procurar a companhia de ônibus para tentar me localizar e desfazer o mal-entendido eu tive que ficar rodando dois dias em Londres vestido como um rapper de periferia novaiorquina (roupas emprestadas pelo meu irmão, para sermos claros) sem fazer a barba e nem passar meus cremes hidratantes após o banho.
“O Pinky Pussy Cat Puteiro’s Bar” teve que ficar pra tras. A Clau inventava circuitos e passeios todos os dias e não tivemos tempo para relaxar. Mas gosto daquele lugar. Na minha última estadia lá estive com meu irmão, bebericávamos quando do nada apareceu um polonês semi-morto de bêbado e sentou-se na nossa mesa sem pedir licença. Olhou para mim com um olhar de clemência, sorriu timidamente e segurou três golfadas. A quarta ele não conseguiu segurar, explodiu lavando a mesa e o meu colo. Aprecio ambientes assim, digamos, intimistas.

Dois dias depois que sumiram com minha mala recebi o telefonema da empresa de ônibus avisando que a monga que pegou minha mala estava querendo me contactar para desfazer a troca. Antes disso acontecer é óbvio que arrombamos a mala dela para ver o que tinha dentro: roupinhas da “Hello Kitty”, um aparelho de fazer chapinha e uma necessaire cheia de porcarias. Nada que prestasse. Minha mala tinha minha câmera digital, duas caixas de trufas belgas pralinadas e minha linha de beleza da Hugo Boss. O prejú era total pro meu lado e por isso fiquei surpreso quando me procuraram para devolvê-la. Algumas horas mais tarde apareceu na casa do meu irmão a monga acompanhada pelo pai. Chegaram em péssimo momento (durante uma crise matrimonial potencializada por um costumeiro arranca-rabo familiar) e minha primeira reação foi praticamente “grudar” o pai da monga na parede. Um senhor bastante simpático, eram italianos. Me arrependi depois e presenteei-o com uma caixa de trufas, grato pela honestidade por ele dispensada.


... continua

Em imagens ...

A narrativa estava ficando enorme e sacal, né? Bom, vou continuar então postando algumas imagens para que o texto não fique tão maçante.

  • Essa lanchonete com o letreiro desenhado a mão não se situa em nenhuma rodoviária do interior de Minas Gerais mas sim dentro do aeroporto de Charleroi. É o único lugar onde se come em todo o terminal. Já deu pra imaginar a qualidade das companhias aéreas que lá operam?



  • A mala da monga com a identificação. O código postal que aparece só nos possibilitava de localizar a rua onde ela morava. A rua é enorme ...



  • Yo Bro, o Emminen da Banânia! Minha indumentária de rapper, gentilmente cedida pelo eterno adolescente do meu irmão:




  • Clau se encantou com a cabine telefônica preta. Eu chamaria a atenção para a urina cristalizada que escorre ao lado da cabine (lado esquerdo da foto).Qualquer lugar da cidade que forme um canto voces encontrarão uma poça de urina cristalizada como essa da foto. O povo mija em tudo:




  • Quando estava na faculdade eu costumava me masturbar em cima de livros desses caras. Dois figurões na mesma foto: Norman Foster entremeado por Richard Rogers:



  • Quando o prédio fica obsoleto eles literalmente desmontam o bagulho. Esta foto, na City não me deixa mentir, só não sei se após “descascarem” o prédio eles implodem a estrutura central de concreto ou se desmontam-na também:



  • Momento “Dschinghis Khan” na Ponte do Milênio:



  • Qualidade digital + Flash em dia ensolarado = foto com aspecto artificial. Parece que estou sendo fotografado em frente a um poster da St. Paul’s Cathedral:



  • Queríamos tomar no Ku mas estava fechado pra balanço:



  • Sim, é “Ku” mesmo que voce leu:



  • Família Bass reunida brindando ao fim de mais um cansativo dia de turista mané:



  • A recompensa de um guerreiro: uma Ale (cervejas de alta fermentação) “London Pride” preciosamente degustada, provocando um luxo radioso de sensações:



    Próximo destino: Cracóvia! (em breve)

quinta-feira, outubro 25, 2007

Up Date :

- Tô vivo
- Tô atolado de trabalho
- Tô enjoado de cheiro de boceta (Artificial e consequentemente natural, não posso nem sentir que vomito.)
- Amanhã eu prometo que posto alguma coisa aqui

Fucem a vontade nos arquivos e não torrem.
Obrigado, a gerência.

terça-feira, outubro 16, 2007

Finalmente chegou !!!!!

Meu perfuminho com cheirinho de xoxota chegou (ver post abaixo) !!! E não é que o negócio cheira a boceta mesmo? Assim, tem que passar pouquinho. Uma borrifadinha nas costas da mão ou no dedo indicador já é mais do que o suficiente para ficar com um leve, agradável e discreto cheirinho de buça na mão. Me lembrou um pouco quando em minha juventude eu voltava da casa de minhas namoradinhas com os dedos brincalhões levemente perfumados pelo odor de nossos amassos mais calientes, se é que voces me entendem. Agora, não pode exagerar não, o bixo é forte. Mais de duas borrifadas de Vulva no mesmo local dará a impressão que você se esfregou por inteiro na xota de uma prostituta gonorréica de cais de porto filipino. Eu sei porque, como perco o emprego mas não perco a piada, já impregnei a cadeira da minha assistente e a sala de reuniões com o perfume. Não dá nem pra entrar. É como se andassem usando a sala de reuniões para filmar um pornô do tipo “gang-bang” com anãs besuntadas e animais (bodes, cachorros, etc). Não sei se xoxota de anã cheira forte assim, mas é só um exemplo.
Já minha assistente ficou achando que o cheiro vinha dela. Ela está lá, toda constrangida, tentando evitar que entremos desnecessariamente em sua sala. Fica colocando o braço na porta para barrar a nossa entrada quando vamos falar com ela.
Tenho uma reunião daqui a meia-hora, vou levar meu frasquinho de Vulva e ficar borrifando por baixo da mesa. Quero ver a reação desgostosa de umas diretoras empinadas quando o forte odor subir por entre os participantes e sufocar o ambiente.
Ah, já ia me esquecendo, a “bula” que acompanha o parfum diz que ele é “produzido a partir da secreção estéril extraída de belas mulheres”. Sei, sei, belas mulheres ... Fico aqui imaginando um exército de gordalhonas se masturbando o dia inteiro num penico.

De volta à ativa

Hoje, sensibilizado pelo belo sol de outono que banha essas terras frias do norte, resolvi deixar o trabalho um pouco de lado para fazer duas coisas que andei relaxando ultimamente: escrever no blog e cagar remunerado.
Ha quase três semanas não cago remunerado aqui no banheiro da empresa jogando FIFA 2006 no meu PSP2. É incrível o quanto o treino e a prática são imprescindíveis para manter um alto nível técnico neste jogo. Antes de abandonar temporariamente este hábito salutar eu conseguia fazer a seleção da Índia ganhar de 3 x 0 da seleção brasileira no nível máximo de dificuldade ( jogando com a Índia). Hoje, após três semanas parado, sentei no trono, coloquei o som no máximo e fiz a seleção brasileira perder por 2 x 2 da seleção argentina, desta vez jogando com o Brasil. Lamentável ...

segunda-feira, outubro 08, 2007

Engarrafaram a boceta !!!

Até que enfim lançaram uma fragância pra macho: Vulva *
O site da empresa explica que "Vulva" não é apenas um perfume e sim a mais pura nuance olfativa do cheirinho de xoxota e avisa: é pra passar nas costas da mão e degustá-lo (e não para borrifar no sovaco ou no pescoço)
Depois do advento da Real Doll essa é a invenção mais significativa para os punheteiros que cismam em afirmar que é perfeitamente viável viver sem uma mulher.
Bom, vou ter que confessar: eu prefiro o bom cheirinho de uma xoxota de verdade mas a curiosidade acabou de falar mais alto e eu acabei de comprar um frasco on-line. Custou 20 €uros mas se a fragância cumprir com o prometido eu diria que saiu de graça. Não vejo a hora de receber a ecomenda e poder sair aspergindo cheiro de xoxota por aí. Minha sala no escritório será o primeiro local que eu impregnarei.


*A dica veio do meu amigo Lhewiz, um boceteiro experimentado. Valeu!

Também cansei...




A prova de balas

Carrinho de bebê blindado, capacetes e escudos para manifestações em tamanho infantil, colete a prova de balas para crianças e muito mais...
Eu ainda acho que esse site é uma gozação. Não tem como ser sério MAS nós sabemos o quanto produtos assim fazem falta no mercado brasileiro.

O vídeo demonstrativo do carrinho de bebê blindado é intrigante. Perderam tempo pra tentar convencer que o papo é sério. Assistam abaixo:


Muita calma, minha gente!

Estou no meio de um projeto mega-ultra-hiper-complicado. Só tá dando pra postar uns filminhos e umas bobagens por ora.
Dentro de alguns dias eu passo para um novo projetinho e voltarei a coçar as bolinhas paulatinamente.

PS: Alguém sabe se tem como desativar essa bosta de anúncios "add-sense" que aparentemente a Google compulsoriamente enfiou no aí no alto do meu template?