Como arrumar uma trepada:
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Voces sacaram a vadiagem na qual me encontro, néah? Tô me preparando pra partir à Banânia amanhã. Tenham fé!
Invasão Bananônica em Londres
Em Londres a invasão de imigrantes legais ou ilegais vindos da Banânia é gritante.Existe até mesmo uma série de serviços dedicado a essa faixa de mercado. Desnecessário frisar que o mal-caratismo corre solto. Folheando uma publicação local destinado ao público lusófono podemos encontrar anúncios de oferta de moradia em casas insalubres, venda de documento falsos, ofertas de casamento-branco e por aí vai. Quando se vive clandestino na Inglaterra, o limiar entre o certo e o errado praticamente não existe quando o assunto é sobrevivência.
Conheci um rapaz que era açogueiro em algum lugar do interior do Paraná e que, maravilhado pelas histórias que ele ouvira de um primo que estava ficando “milionário” como chefe de cozinha, resolveu vender tudo o que tinha e largou a mulher passando fome na Banânia para poder tentar a sorte em Londres. Não sabia falar absolutamente nada em inglês e não possuia um visto que o permitisse trabalhar. Em pouco tempo ele já estava sondando escritórios clandestinos que vendiam documentos falsos e ofereciam emprego escravo em algum lugar escondido do país a preços exorbitantes. Ou era isso ou voltar pra casa sem um puto no bolso. Não sei como essa história terminou mas sei que começou mal. Encontrei-o várias vezes vagando pelas ruas vestido como um boia-fria, usando seu inseparável boné com propaganda política de algum candidato - tipo “Vote Zé do pancadão” – e com sua mochila da CVC turismo nas costas. Vinha sempre chorar suas mazelas e infelicidades até que arrumamos um emprego para ele. Não ficou mais do que 4 horas trabalhando e pediu demissão, disse: “Isso não é emprego pra gente mas sim emprego pra bicho”. Então tá!
As histórias são assustadoras e a legião de picaretas e golpistas é enorme. A maneira que autoridades britânicas encontram para controlar esse caos é justamente impedindo a entrada de Valterianes no país. Infelizmente, o efeito colateral de todo esse controle é a deportação de turistas que não tem nada a ver com o pato.
Bananeiros na Smurflândia
Apesar de fazer parte da Comunidade Européia, a Smurflândia não é o destino preferido dos ilegais da Banânia. As barreiras linguísticas desestimulam um pouco os que não falam francês ou holandês. Lógico que sempre tem os que insistem.
Uns anos atrás, fizeram uma blitz em um canteiro de obra dentro de uma empresa que eu prestava colsultoria. Dessa blitz saíram 30 trabalhadores clandestinos sendo 19 deles brasileiros. Como eu vivo sacaneando com todo mundo, o povo viu nisso um prato cheio para me encher o saco e eu ouvi piadinhas jocosas por um bom tempo.
Fora isso, conheci alguns brasileiros que aqui vivem. Na maioria são mulheres casadas com belgas e estudantes de mestrado ou doutorado. Lógico que sempre tem aquela Valteriane que o maridão achou em puteiro de beira de igarapé quando foi fazer um turismo sexual na Banânia (berço se nasce, não se compra então fica difícil dissimular a origem), mas de um modo geral a Smurflândia ainda está longe de sair caçando bananeiros por aí e se transformar no pesadelo do turista bem intencionado.
Acharam o texto acima descriminatório, preconceituoso e segregacionista? Oras, vocês não esperavam pobrismo, vitimismo ou qualquer outra imbecilidade politicamente correta de minha parte, não é?
Acharam o texto longo demais? Oras, são vocês mesmos que reclamam quando o tio fica dias sem postar nada.
Agora vou até ali relaxar e gozar pois minha viagem à Banânia está cada dia mais próxima e além de enfrentar os atrasos costumeiros dos aviões bananeiros eu ainda corro o risco de levar um "pedala Robinho" dos agentes alfandegários.