segunda-feira, junho 12, 2006

O melhor da Copa longe do Brasil

Copa do mundo longe do Brasil é bom demais.
Voces não podem imaginar o quanto é bom não ouvir nem de longe a voz de Galvão ou Tino Marcos. Não ouvir a análise do primeiro tempo feita pelo Dadá Maravilha ou pelo Casagrande.
Não ouvir a narração emocionada desses neutros narradores comemorando os gols do "brasileiro" Zinha jogando pelo México ou elogiando a atuação formidável do juíz brasileiro que acabou de roubar um penalti do Ghana nesse exato minuto.
Outro ponto positivo são as análises de intervalo de jogo. O legendário Jean-Marie Pfaf, goleiro belga desconhecido pela humanidade mas admirado por todos que colecionavam as figurinhas do chiclete Ploc discorre em altas análises junto com seus ex-companheiros de seleção: Van Der Val, Van Der Lay e Van Der Son.
Ninguém defende ninguém, ninguém fala mal de ninguém.

Em tempo: Para mim e Pfaf, o primeiro jogo de futebol de gente grande nessa Copa é definitivamente Ghana e Itália. Eu sou definitivamente pelo Ghana pois um país onde metade da população morre de fome, outra metade morre de AIDS e a terceira metade morre em guerras tribais, nada mais justo para eles do que passar para a segunda fase, ainda mais com o trocadilho do nome se mostrando vero. A briga vai ser feia pois a República Tcheca também está mostrando um futebol de responsa. Esse grupo é de longe o mais legal de todos.
Já o grupo do Brasil, nem dá pra mostrar entusiasmo. Foi legal assistir a Austrália enrabar o "fortíssimo Japão de Zico e Alex" (Para o Galvão, todos os jogadores que renunciaram a nacionalidade brasileira para defender algum time estrangeiro são motivo de orgulho pois representam a foooorça do futebol brasileiro pelo mundo. Incapazes de se mostrarem "escaláveis" no Brasil muitos brazucas foram surfar em outras praias. Melhor pra eles, mas o Galvão deveria dizer que o japonês Alex levou uma entrada dura do mexicano Zinha, por exemplo).
Ah, já ia me esquecendo de comentar, a FIFA mandou meter cartão pra tudo, principalmente pra malandro que faz cena. Os juízes tão distribuindo cartão em todas as ocasiões e a galera obrigatoriamente tá maneirando. O que eu estou mais gostando é de ver jogador tendo que "engolir o choro" mesmo se foi ferido mortalmente. Se o juiz não acreditar que o ferimento foi mortal e proposital ele mete cartão no mané. Vários morrerão nos vestiários mas ninguém vai se dispor a toa pra sair com mais um cartão amarelo nas costas.

1 Comments:

At 5:09 PM, Anonymous Anônimo said...

Thank you, ó fiel súdito e escudeiro de Catarinalândia! Só vc mesmo pra ler meus textículos...muito obrigada pelo comentário!

O duro dessa campanha sem-vergonha que o Brasil está fazendo é que até americano tá criticando essa "selecinha"...torço pra que o Brasil leve o caneco só pra vc não ficar ouvindo da gringaiada daí.

Beijão!
Karina

 

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